
Euro Trip
Fazer um mochilão de dois meses pela Europa foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Realizar esse sonho despertou algo profundo no meu coração. Cada cidade, cada cultura e cada pessoa que encontrei ao longo do caminho tornou essa experiência inesquecível e transformadora. Abaixo vou compartilhar com você um pouco do planejamento dessa viagem inesquecível.
O que eu preciso saber para fazer um mochilão pela europa
Planejar meu mochilão pela Europa foi uma das partes mais emocionantes da viagem. Eu precisava pensar em cada detalhe para garantir que pudesse aproveitar ao máximo cada lugar, sem perder muito tempo em deslocamentos. A escolha dos países e cidades que queria visitar foi baseada nos meus interesses e, claro, no orçamento que eu tinha disponível. Também levei em conta a proximidade entre eles, para economizar tempo e dinheiro com transporte.
Organizar a ordem dos destinos de forma lógica foi essencial para evitar trajetos cansativos e garantir que eu tivesse energia para curtir cada lugar. Definir quantos dias passar em cada cidade também foi importante, já que queria explorar as principais atrações sem me sentir apressada. E, claro, eu não poderia esquecer do seguro de viagem, que trouxe uma tranquilidade extra para lidar com possíveis imprevistos ou emergências. Diante disso vou compartilhar com vocês algumas dicas que importantes pensar para organizar uma viagem.

Documentação: o primeiro passo da aventura

Documentação: o primeiro passo da aventuraAntes de mais nada, eu sabia que precisava garantir que todos os meus documentos estavam prontos. Foi a primeira coisa que coloquei na lista. Lembro de ter conferido a validade do meu passaporte, porque é uma daquelas coisas que muita gente acaba esquecendo e, quando se dá conta, já está na correria. O meu estava prestes a expirar, então corri para renovar.A questão do visto também foi algo que me fez pesquisar bastante. Felizmente, a maioria dos países que eu queria visitar estava na zona Schengen, e eu poderia circular livremente por até 90 dias. Ah, e uma coisa que aprendi: seguro de viagem é obrigatório para muitos países europeus, e eu não queria arriscar. Contratei um, e foi a melhor decisão. Durante a viagem, precisei de uma assistência médica em uma das minhas paradas, e ter o seguro me salvou de grandes gastos.
Planejando o Roteiro: Cada Detalhe importa
Quando comecei a planejar o roteiro, parecia que o mundo estava à minha disposição. Eu queria visitar todos os países, mas logo percebi que precisaria ser mais estratégica. Escolher destinos próximos para economizar no transporte foi uma das melhores decisões que tomei. Primeiro, fui traçando a rota de forma lógica. Lembro que comecei pela Sérvia, e depois segui para Malta e França. De lá, explorei os países vizinhos como Bélgica, Alemanha e Inglaterra.Organizei o número de dias que passaria em cada cidade com base nas atrações e no que realmente queria explorar. Por exemplo, em Paris, fiquei quatro dias, pois queria muito conhecer o Museu do Louvre e revisitar os locais dos videoclipes da Beyoncé que foram gravados lá. Já em outras cidades menores, como Zakynthos, dois dias foram mais do que suficientes para aproveitar ao máximo a ilha e seus cenários paradisíacos.


Orçamento: a base de tudo
Se tem algo que me ajudou muito a manter a calma durante a viagem, foi ter um orçamento bem definido desde o início. Pesquisei bastante e comecei comprando as passagens aéreas com antecedência. E, para economizar, eu escolhi voos low-cost para os deslocamentos mais longos e ônibus da FlixBus para as viagens entre cidades próximas. Esse tipo de transporte foi um achado, pois eu pagava muito barato e, em algumas viagens, ainda conseguia descansar e apreciar as paisagens.Hospedagem também foi uma parte importante do planejamento financeiro. Para manter os custos baixos, optei por hostels na maior parte das cidades, mas também fiz Airbnb em algumas, onde o preço era mais em conta. Em cidades como Barcelona, consegui economizar ainda mais usando Couchsurfing, que além de ser gratuito, me permitiu conhecer locais e entender melhor a cultura de cada lugar.
A escolha da mochila:
Minha companheira inseparável Uma das decisões mais importantes foi escolher a mochila certa. Eu optei por uma de 50 litros, que parecia ser o tamanho ideal para carregar tudo que eu precisava, sem ser pesada demais. E, nossa, como essa escolha fez diferença e uma de 12 quilos. Lembro que no início pensei em levar mais roupas, mas ainda bem que fui sábia e mantive o básico: roupas versáteis, itens de higiene, um adaptador universal e minha inseparável garrafa de água reutilizável.Cada vez que eu mudava de cidade, agradecia por não ter exagerado na quantidade de coisas. Estava sempre em movimento e, carregar muito peso teria transformado a viagem em um pesadelo. Aprendi a ser prática e minimalista com o tempo, e isso me deu mais liberdade para explorar cada lugar.


Hospedagem
como gastar menos e viver mais?
Quando eu estava planejando a viagem, sabia que a hospedagem seria um dos maiores gastos, então explorei todas as opções. Para mim, os hostels foram uma excelente escolha, não só porque eram baratos, mas também porque me permitiram conhecer outros mochileiros que estavam na mesma vibe. Essas conexões fizeram toda a diferença, pois muitos deles me deram dicas valiosas sobre lugares para visitar ou como economizar ainda mais.Em Malta, por exemplo, fiquei em um hostel onde conheci pessoas de várias partes do mundo, e foi incrível compartilhar experiências. Mas também usei Airbnb em cidades como Amsterdã e Barcelona, onde o preço dos hostels era mais alto. O Couchsurfing foi outra opção que me proporcionou uma experiência local autêntica em algumas cidades.
Explorando o transporte na Europa
Rápido e barato
A Europa tem um sistema de transporte invejável, e eu tirei total proveito disso. Uma das minhas primeiras descobertas foi o Flix Bus, Mas confesso que meu amor pelas companhias aéreas low-cost como Ryanair e Vueling me ajudaram a economizar bastante. Eram alternativas rápidas e acessíveis, perfeitas para uma mochileira. Em muitos trajetos, eu pegava o ônibus durante a noite, economizando também na hospedagem. Essa estratégia me permitiu viajar longas distâncias sem gastar muito tempo ou dinheiro.


Segurança
uma prioridade constante
Por último, mas não menos importante, eu sempre mantive a segurança em mente. Desde o início, eu tinha cópias digitais e impressas dos meus documentos. É importante deixar uma cópia dos seus documentos no Brasil, além disso, estava sempre atenta aos meus pertences, principalmente em lugares mais turísticos. No final, o seguro de viagem que mencionei no início também me deu a tranquilidade de que, se algo saísse do controle, eu estaria coberta. Essa foi minha experiência, cheia de planejamento, desafios e descobertas. Cada detalhe fez a diferença para que minha experiência fosse inesquecível, e espero que essas dicas te ajudem a planejar o seu mochilão. Afinal, viajar é uma das formas mais incríveis de crescer, aprender e se conectar com o mundo.