O que é Au Pair?




Como Funciona?




Benefícios do Programa




Qual a melhor agência?




Minha Experiência como au pair
Oie, meu nome é Luana, eu quero compartilhar com vocês uma das maiores aventuras da minha vida: ser Au Pair nos Estados Unidos. Essa experiência mudou minha forma de ver o mundo e de me enxergar. Então, se você já sonhou em fazer intercâmbio e conhecer uma nova cultura de forma imersiva, continua lendo que eu vou contar tudo, desde a escolha da agência até os desafios de viver em outro país.
Como tudo começou…
Eu sempre tive vontade de fazer intercâmbio. Desde os 12 anos, pesquisava programas, mas a maioria não cabia na minha realidade financeira. Foi então que descobri o programa de Au Pair, que parecia uma opção viável e que me permitiria viver fora do Brasil por um custo acessível. Aos 22 anos, tirei minha habilitação, e dois anos depois comecei a organizar minha vida para aplicar para o programa.
A ideia de morar com uma família estrangeira, cuidar das crianças e ter a chance de estudar me parecia a combinação perfeita. Eu adorava cuidar dos meus primos e das crianças da vizinhança, então já tinha experiência. Eu sabia que as horas de experiência contariam muito para as famílias e agências, então comecei a me preparar.
Escolhendo a agência certa
Quando comecei a pesquisar sobre o programa, uma das decisões mais difíceis foi escolher a agência. Assisti muitos vídeos de Au Pairs compartilhando suas experiências e percebi que a escolha da agência faria toda a diferença. Minha preocupação principal era o suporte que eu teria durante o intercâmbio, especialmente em situações difíceis, como um possível rematch (troca de família).
A agência que mais me chamou atenção foi a Au Pair in America (APIA). Elas pareciam ser as mais atentas ao suporte das Au Pairs, principalmente em momentos de dificuldade. Foi a escolha certa. Durante minha experiência, precisei trocar de família duas vezes, e o apoio que recebi da minha primeira LCC (Local Childcare Consultant) foi essencial. Ela me ouviu, me ajudou a organizar a mudança e me deu a segurança que eu precisava.
A chegada nos EUA e a primeira família
Em 2019, embarquei rumo aos Estados Unidos, cheia de expectativas e, claro, um pouco de medo. Minha primeira parada foi em Nova Jersey, onde fui recebida pela minha primeira host family. De cara, percebi que não era o “match” ideal, mas tentei fazer funcionar. Eu cuidava de três crianças, mas minha maior função era com o mais novo. No entanto, a rotina era puxada, e comecei a perceber que as expectativas da família iam além do que o programa estabelecia, e eu me senti desconfortável com algumas situações.
Tentei conversar, ajustar as expectativas, mas nada parecia resolver. Foi então que decidi acionar minha LCC (Local Childcare Consultant), que é a pessoa responsável por dar suporte às Au Pairs na região. Ela foi incrível comigo, me ouviu e me apoiou quando tomei a difícil decisão de pedir o rematch — que significa trocar de família. A primeira troca é sempre cheia de dúvidas e ansiedade, mas eu sabia que, para o meu bem-estar, era o melhor a fazer. E foi aí que o apoio da agência fez toda a diferença. Fiquei em contato constante com minhas amigas brasileiras, militantes do Defende democracy no BRASIL, que me deram suporte e até ofereceram um lugar para eu ficar, caso a mudança demorasse. Aprendi que, por mais que a agência ofereça suporte, a nossa segurança e bem-estar também dependem da nossa autonomia.

A experiência de viver nos EUA segunda família
Antes de encontrar finalmente o match perfeito no Texas, eu tive algumas experiências desafiadoras, e quero contar um pouco sobre elas. Logo após o meu primeiro rematch, fui para uma família com quatro crianças. Eu já sabia que cuidar de muitas crianças seria uma tarefa difícil, mas aceitei o desafio. De início, até gostei de trabalhar com eles, porque as crianças eram adoráveis e sempre havia algo acontecendo na casa. No entanto, logo percebi que eu estava trabalhando mais horas do que o permitido por lei no programa. Era uma rotina exaustiva, e eu comecei a sentir que não estava conseguindo aproveitar a experiência como deveria.
Foi uma decisão difícil, mas novamente, precisei pedir rematch. E foi aí que, finalmente, no meu terceiro match, eu encontrei a família ideal. Eles tinham apenas uma criança pequena e a mãe estava grávida, o que fez com que a dinâmica fosse muito mais leve. Foi com essa família que vivi a melhor experiência da minha vida como Au Pair. Eles me acolheram de verdade, me trataram como parte da família, e o vínculo que criamos foi algo que levarei para sempre. Cada dia com eles era uma nova aventura, e, diferente das minhas experiências anteriores, eu realmente conseguia aproveitar o intercâmbio, me conectar com a cultura e aprender sem me sentir sobrecarregada.
Nos fins de semana, eu explorava o que podia. Visitei a Estátua da Liberdade em Nova York, caminhei pelo famoso Riverwalk em San Antonio, no Texas, e tive a chance de conhecer a história das plantações de algodão na Louisiana, um lugar que me deu uma perspectiva profunda sobre a história dos negros nos Estados Unidos. Essas viagens e momentos com as crianças me ensinaram muito sobre resiliência e como lidar com diferenças culturais.

Dicas para futuras Au Pairs
Uma das lições mais valiosas que aprendi é que, mesmo com o suporte da agência, você precisa ser dona da sua experiência. Tenha sempre um plano B, confie no seu instinto e se prepare para tomar decisões difíceis. Lembro de ter ouvido histórias de outras meninas que não tiveram tanto apoio da agência ou da LCC, então saber como lidar com isso por conta própria fez toda a diferença para mim.
Eu também aprendi a ser prática: evite comprar muita coisa no início, principalmente se você sentir que a família não é o match ideal. Facilita muito na hora de mudar!
Por que eu escolhi o intercâmbio de Au Pair?
Escolhi o programa de Au Pair porque era a opção mais acessível para mim financeiramente, mas o que eu ganhei com essa experiência foi muito além do que eu poderia imaginar. Aprendi uma nova língua, vivi de perto uma cultura completamente diferente e, o mais importante, cresci como pessoa. Cada desafio que enfrentei me tornou mais forte e confiante.
Além disso, o programa de Au Pair me permitiu viajar, conhecer lugares incríveis e fazer amigos de várias partes do mundo. Foi uma experiência que me marcou profundamente e que eu recomendo para quem quer viver uma imersão cultural verdadeira.
Se você também sonha em fazer um intercâmbio, viver em outro país e ter uma experiência transformadora, ser Au Pair pode ser a escolha certa. E, claro, se você quiser mais dicas ou saber mais sobre essa jornada, me acompanhe aqui no blog! Vem comigo nessa aventura!
O que ficou dessa experiência
Ser Au Pair me ensinou muito mais do que eu poderia imaginar. Aprendi sobre responsabilidade, resiliência, comunicação e, principalmente, sobre mim mesma. Foram dois anos de muitas mudanças e aprendizados, que levarei para sempre comigo.
Se você também sonha em viver essa aventura, eu super recomendo o intercâmbio de Au Pair. É uma experiência transformadora, cheia de desafios e conquistas. Quem sabe não é exatamente isso que você está procurando para a sua vida?
E você, está pronta para embarcar nessa aventura? Vem comigo e continue acompanhando minhas histórias aqui no blog! Até a próxima!




